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Artigo da UFMG aborda as consequências da Criofrequência no remodelamento do tecido adiposo.

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A Criofrequência da Body Health foi objeto de mais um estudo científico, que culminou na publicação do artigo intitulado de “CRYO-RADIOFREQUENCY STIMULATES BROWNING OF ADIPOCYTES IN MICE” na CryoLetters, revista científica.

O estudo foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com o objetivo de avaliar as consequências da Criofrequência no remodelamento do tecido adiposo.

Além da nossa Consultora Científica Graziele Maia e do nosso médico parceiro, Dr. Daibes Lisboa, são autores do estudo: Marina Chaves de Oliveira, Amanda Carla Clemente de Oliveira, Ana Letícia Malheiros Silveira e Adaliene Versiani Matos Ferreira.

O estudo foi realizado usando o equipamento BHS 156 da Body Health Brasil, onde há a combinação da transmissão de frio extremo para a derme, com aquecimento interno dos tecidos acima de 55°C, causado pelas ondas eletromagnéticas multipolar e monopolar.

Esse é mais um artigo publicado sobre a Criofrequência da Body Health. Recentemente o International Research Group publicou os resultados de estudos imunohistoquimicos e liderado pela Dra. Patrícia Froes. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia de Criofrequência na redução da adiposidade localizada em um grupo de 63 mulheres. Se você não viu, veja o artigo científico que comprova a eficiência da Criofrequência mais detalhes. Além deste, em breve mais um artigo, desenvolvido pelo mesmo instituto, será publicado.

Abaixo, você poderá ver os principais pontos abordados no artigo da UFMG. Mas, caso queira ter acesso ao estudo completo sobre a abordagem das consequências da Criofrequência no remodelamento do tecido adiposo, clique aqui!

Grupos de estudo:

O equipamento foi ajustado para uma emissão de 85% e camundongos foram submetidos a uma sessão utilizando a RF Monopolar na região abdominal por 04 minutos. Esta metodologia de pesquisa foi determinada pela UFMG de acordo com suas técnicas de estudo já utilizadas em seus laboratórios.

Foram 02 grupos de estudo, sendo eles:

1° grupo: Camundongos fêmeas com 08 semanas de idade foram divididos aleatoriamente em 02 grupos e receberam as seguintes dietas:

  • ração para o grupo controle (C)
  • dieta rica em gordura (HF) para induzir a obesidade

Após 08 semanas, os camundongos foram submetidos a 01 aplicação de Criofrequência. Contados 07 dias, os tecidos foram retirados para análise.

2° grupo: Camundongos fêmeas com 20 semanas de idade foram divididos em 05 grupos diferentes:

  • Grupo A: equipamento de Criofrequência desligado (sem passagem de RF)
  • Grupo B: 0 h (logo após da sessão com Criofrequência)
  • Grupo C: 3 h (após 3 horas da sessão de Criofrequência)
  • Grupo D: 6 h (após 6 horas da sessão de Criofrequência)
  • Grupo E: 12 h (após 12 horas da sessão de Criofrequência)

Após o tempo proposto para cada grupo, foi coletada amostras de sangue, tecido adiposo visceral (perigonadal, retroperitoneal e mesentérico) e subcutâneo (inguinal) para posterior análise.

Resultados:

1° grupo: após 7 dias da aplicação de Criofrequência, foi realizado análise do efeito da Criofrequência no tecido adiposo de camundongos magros e obesos:

  • Após 7 dias da aplicação da Criofrequência, camundongos magros e obesos não apresentaram alterações na massa de tecido adiposo.
  • Os camundongos alimentados com a dieta HF apresentaram aumento da área de adipócitos perigonadal e inguinal em comparação aos animais alimentados com dieta controle. Uma aplicação de Criofrequência reduziu a área média de adipócitos de camundongos magros, mas não em obesos.
  • Nenhuma alteração nos níveis séricos de glicose, triglicerídeos, colesterol total, adiponectina e resistina foi observada em camundongos magros 7 dias após uma aplicação de Criofrequência.
  • As concentrações de TNF-α e o número de células apoptóticas no tecido adiposo subcutâneo foram maiores naqueles que receberam a aplicação de Criofrequência.
  • Maior expressão de UCP-1 foi observada 7 dias após uma aplicação de Criofrequência.

2° grupo: Noscamundongos magros, em 0, 3, 6 e 12 h após 01 aplicação de Criofrequência foi verificado o efeito agudo da terapia no tecido adiposo, sua inflamação e metabolismo.

  • Embora nenhuma alteração no índice de adiposidade tenha sido observada após a Criofrequência em 0, 3, 6 e 12 h após 01 aplicação, observou-se redução na área de adipócitos do tecido adiposo perigonadal em todos os pontos de tempo avaliados, mas não no tecido adiposo inguinal.
  • Na análise do metabolismo e das adipocinas, os níveis séricos de glicose, triglicerídeos, colesterol total, adiponectina, resistina e leptina não apresentaram alteração após 01 aplicação de Criofrequência nos diferentes momentos analisados.
  • Além disso, as análises dos níveis de citocinas de TNF e IL-10 nos tecidos adiposos perigonadal e inguinal, em geral, não apresentaram alteração.
  • Apenas uma redução dos níveis de IL-10 12 h após a Criofrequência foi observada no tecido adiposo inguinal em comparação com o grupo controle.

Pontos Significativos:

  • Uma aplicação de Criofrequência induz alteração aguda na morfologia do tecido adiposo sem alterações metabólicas e inflamatórias sistêmicas.
  • O tecido adiposo de camundongos magros 7 dias após uma aplicação de Criofrequência altera a morfologia dos adipócitos com um aumento nas células apoptóticas e na expressão de UCP-1.
  • O tecido adiposo de camundongos alimentados com a dieta HF não é alterado 7 dias após uma aplicação de Criofrequência.
  • Uma aplicação de Criofrequência após 0, 3, 6 e 12 h foi capaz de reduzir a área de adipócitos do tecido adiposo perigonadal.
  • Observamos maiores concentrações de TNF e maior número de células apoptóticas em camundongos com aplicação de Criofrequência em tecido adiposo inguinal.
  • 1 aplicação de Criofrequência não reduziu a massa gorda dos camundongos, mas foi o suficiente para elevar a quantidade de TNF e células apoptóticas no tecido adiposo subcutâneo.

Conclusão:

Com todos os dados, concluiu-se que:

A aplicação de Criofrequência altera a morfologia do tecido adiposo ao mesmo tempo em que aumenta a formação de adipócitos bege, ou seja, que apresentam maior expressão de UCP-1. Essas alterações podem indicar que a terapia com Criofrequência pode contribuir para o desenvolvimento de adipócitos com tendência à maior atividade termogênica, o que é uma nova opção para aumentar o gasto energético e, consequentemente, reduzir o coxim adiposo localizado.